Recém-chegado, o camisa 12 se diz impressionado pelo discernimento do torcedor no momento de entender o andamento de uma partida.
"Nosso torcedor da aula de como se comportar em campo e de como cobrar posteriormente, se necessário. Mesmo jogando mal, eles querem que a equipe brigue, que dê suor pelo resultado e é isso que a gente faz. Mesmo que não dê na técnica, o que vai acontecer em outros jogos, como foi contra o América-MG, você tem de ter serenidade porque lá de fora a ajuda já vem", afirmou o meia.
"Se eles ficassem vaiando nos momentos ruins, ficaria mais complicado. Mas a Fiel sabe interpretar muito bem isso. É uma escola, sabe que tem de tirar proveito disso e estar sempre vencendo", completou o jogador, que participou do segundo gol da equipe, que deu mais três pontos no Brasileirão.
Chicão também elogiou a paciência da torcida alvinegra.
"Foi importante porque a coisa não estava indo tão bem. Eles souberam entender e nos ajudaram bastante", disse o zagueiro.
O companheiro de zaga, Leandro Castán, foi além. "Eu estou aqui há quase dois anos e nunca vi a torcida do Corinthians vaiar a equipe durante os 90 minutos. Fora, a cobrança é grande. Mas em campo só temos apoio", elogiou.
Recentemente, após a virada sobre o Vasco, depois de a equipe sair atrás no placar logo aos 2 minutos de jogo, o técnico Tite rasgou elogios ao comportamento das arquibancadas.
"A torcida do Corinthians é diferente. Ela nos cobra muito. Mas, durante o jogo, incentiva muito também. O torcedor na sua essência, o corintiano, apoia, no erro ele incentiva, ele traz o atleta de volta. É fácil jogar no Corinthians. O jogador busca ser competitivo porque a torcida vai te abraçar. Nos cobra, mas durante o jogo ela ajuda bastante", lembrou o treinador.